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Práticas de cura nos dois lados do Atlântico
Coordinadores :
Beatriz Teixeira Weber, Universidade Federal de Santa Maria – Brasil
Alexandra Esteves, Universidade Católica Portuguesa - Portugal
Adrián Carbonetti, Universidad Nacional de Córdoba – Argentina
A diversidade de tradições de cura que entrecruzaram o Atlântico permitiram uma ampla adaptação de práticas acadêmicas, de outras tradições e de outros costumes que disputaram espaços de atuação de acordo com a situação em que se inseriram. Essas práticas diversas podem ser identificadas ao longo de todo o período colonial na América e na Europa até as organizações republicanas contemporâneas, que possuem formas de as legitimar e/ou desqualificar.
O simpósio propõe-se acolher trabalhos que tratem de tradições de cura diversas, que integram as perspectivas dos povos dos dois lados do Atlântico, refletindo sobre o papel dessas diversidades na constituição desses grupos sociais como sujeitos produtores do sentido de suas vidas. Podem ser tradições religiosas, místicas, esotéricas, de medicina formal e suas intersecções com tradições populares, discutindo o papel dessas atividades no formato que assumiu a sociedade latino-americana integrando diferentes abordagens.
Comunicaçãoes selecionadas
- Tânia Pimenta, Curas com plantas por escravizados e forros no Rio de Janeiro da 1ª. Metade do século XIX
- Valter Martins, Vania Paz, Balão de ensaio urbano: Campinas, a ciência e o combate à febre amarela no final do século XIX
- Antoine Huerta, Seguindo as aguas de cura. Inffluência das práticas médicas e sociais sobre as arquiteturas urbanas: França-Brasil, século XIX
- Cecilia Moreyra y Dolores Rivero, Curanderismo, etnicidad y justicia. Notas sobre uma causa criminal em la frontera sur de Córdoba a fines del siglo XVIII
- Alexandra Esteves, Esperança em tempo de calamidades: preces, procissões e promessas
- Macarena Cordero-Fernández, Requiero licencia médica par ausentarme. Prácticas de cuidado social. Santiago, Siglo XVIII
- Mariano Di Pasquale, La recepción de saberes médicos franceses em Buenos Aires, siglo XIX
- Beatriz Teixeira Weber, Doença Mental e Obsessão no Hospital Espírita de Porto Alegre: perspectivas iniciais
- Eliane Cristina Deckmann Fleck, Evidências da apropriação e da circulação de saberes e práticas curativas na obra Paraguay Natural Ilustrado, do padre jesuíta José Sanchez Labrador S. J. (1771-1776)
- Adrián Carlos Alfredo Carbonetti, Medicina académica y medicina popular. La mirada médica acerca del curanderismo a través del cine y el teatro en Argentina a mediados del siglo XX.
- Paula Sedran, IHUCSO CONICET/ UADER, “Se esperaba que no fuese tan terco:” el cura vs. el Consejo de Higiene en la profilaxis contra la viruela. Santa Fe, 1910